domingo, 29 de janeiro de 2012

Ato dia 31/01, às 17h, contra a reintegração de posse da Moradia Retomada

Na próxima terça-feira, dia 31/01, às 17h em frente à Reitoria da USP, ocorrerá um ato contra a iminente reintegração de posse da Moradia Retomada, anunciada pela justiça no dia 17 de janeiro. Trata-se de mais um ataque aos estudantes da USP e, por isso, deve ser repudiado! A Moradia Retomada é moradia estudantil!





Não deixe de participar desse ato e divulgá-lo a outras pessoas!


Confirme sua presença no Facebook: http://www.facebook.com/events/169908723112427/

sábado, 28 de janeiro de 2012

Ata da Reunião do Comando de Greve dos Estudantes da USP realizada no dia 27/01/2011


Deliberações:

1. Moradia Retomada

-       Ato dia 31/01 às 17h contra a reintegração de posse da Moradia Retomada, na frente da Reitoria. Exigir da Reitoria o reconhecimento de que a Moradia Retomada é moradia estudantil. Concentração do ato na ágora do CRUSP;
-       Vigília reforçada na Moradia Retomada e nos portões da universidade;
-       Acampamento em defesa da Moradia Retomada;
-       Nota contra a reintegração de posse da Moradia Retomada e revitalização da São Remo;
-       Incorporação às atividades da Moradia Retomada;

2. Matrícula

-       Distribuição do jornais – cada curso terá um responsável pela distribuição dos jornais. Letras: Ana Beatriz; Sociais: Alisson; Historia: Gabriel; Geografia: Camila; Filosofia: Inauê; Arquitetura: Karina; Design: Luana; ECA: Julia e Thiago; FEUSP: Camila; RI: Rodrigo; Física: Carioca; Psicologia: Stella; Biologia: Vania; Química: Letícia; Poli: Fábio; FEA: Ana Carolina; IAG: Carioca; Medicina: Rodrigo; Direito: Pedro e Ticiane; EACH: Thiago; São Carlos: Thaís;
-       Festa será realizada no dia 08/02 na FAU. No dia seguinte, 09/02, a festa será na História/Geografia após o ensaio da Cia Antropofágica;
-       Arrecadação de roupas e alimento para o Pinheirinho durante a matrícula;

3. Calourada

-       Buscar, com centralidade, a participação de Caetano Veloso no show-protesto;
-       Inversão dos debates. O debate que havia sido marcado para ocorrer à noite acontecerá no período da tarde e vice-versa;
-       A calourada aceitará a doação financeira de partidos políticos;
-       Buscar a ANEL para que contribua com a campanha financeira;

4. Comissões

-       Comissão de Finanças: revogar os 2 delegados responsáveis, Bahia e Tauny, que não estão indo às reuniões e eleger no lugar os delegados Karina e Pedro como novos responsáveis; Garantir que os CAs que se comprometeram com os valores da doaçãoo para a calourada façam isso até a data do próximo comando; Os CAs que não se comprometeram, se comprometam nas suas reuniões de calouradas nas próximas semanas;
-       Na próxima sexta-feira, dia 03/02, ocorrerá reunião unificada das comissões na FAU;

Próxima reunião do Comando de Greve será no dia 10/02 às 18h30 na FAU

Comando de Greve da USP promove doação de roupas e alimentos para a comunidade do Pinheirinho


Em reunião realizada na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) na última sexta, 27, o Comando de Greve decidiu, por unanimidade, promover ajuda para a comunidade do Pinheirinho recolhendo doações de roupas e alimentos não-perecíveis nos dias 8 e 9 de fevereiro, quando serão realizadas as matrículas dos ingressantes na primeira chamada da FUVEST.


O Comando de Greve entende que a comunidade não pode se ausentar – e muito menos os estudantes de uma universidade pública, financiada pela sociedade – de ajudar as pessoas da comunidade do Pinheirinho. Desde o dia 22 de janeiro, quando a Polícia Militar realizou reintegração de posse determinada pela justiça do Estado de São Paulo (e desrespeitando liminar do judiciário federal), no terreno localizado em São José dos Campos (SP), centenas de famílias não têm um lugar para morar e estão alojadas precariamente em abrigos, sem comida ou roupas suficientes, sem poderem buscar os seus pertences nas suas casas.


À parte de qualquer divergência política, somos acima de tudo, cidadãos, e temos o dever de ajudar! O Comando de Greve convoca toda a comunidade acadêmica – professores, funcionários e estudantes – para se solidarizar nessa causa. Recolheremos, nos dias 8 e 9 de fevereiro, doações de roupas e alimentos para serem entregues à comunidade do Pinheirinho! Os postos de coleta estarão localizados nos locais de matrícula. Calouro, traga 1kg de alimento não-perecível ou mudas de roupa no dia da sua matrícula! E seja bem-vindo à USP. 


Qualquer dúvida, favor entrar em contato: uspemgreve@gmail.com


Redes sociais 
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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Justiça decide que reintegração de posse da Moradia Retomada na USP ocorra até 6 de fevereiro

Foi divulgado no dia 17 de janeiro de 2012, por meio do Diário da Justiça da Capital, a decisão judicial que estabeleceu o prazo de 20 dias para a execução da reintegração de posse da Moradia Retomada, localizada no térreo do bloco G do Conjunto Residencial da USP (CRUSP), próximo aos guichês de venda de ticket para o bandejão.
 


Não podemos aceitar mais esse ataque aos estudantes!

Moradia Retomada


Em março de 2010, frente a mais de 100 calouros que tiveram o alojamento emergencial negado pela COSEAS, os moradores do CRUSP, reunidos em assembléia, decidiram pela retomada de parte do bloco G que antes era moradia e havia sido tomada pela Divisão de Promoção Social da COSEAS e pelo banco Santander, inviabilizando a utilização do espaço como moradia estudantil. Mesmo diante da falta de vagas, a reitoria criminalizou esse movimento expulsando 6 estudantes em dezembro de 2011.

Esta ocupação, além de permanência estudantil imediata, serviu para pressionar a Reitoria a finalizar a construção de um novo bloco no CRUSP, uma conquista do acordo resultante da ocupação da Reitoria em 2007.

Permanência estudantil

A luta pela moradia estudantil na USP é antiga. Foi somente com a justificativa de abrigar atletas dos Jogos Pan americano, da década de 60, que a Reitoria construiu 12 blocos do atual CRUSP (Conjunto Residencial da USP). Negada a liberação do uso dos blocos para moradia estudantil, os estudantes ocuparam bloco por bloco, entre os anos de 64 e 68. Se o surgimento do CRUSP remonta a história de luta estudantil, a origem da COSEAS, por outro lado, foi pautada na pretensão de controle e repressão da Reitoria ligada à Ditadura Militar, com a função de vigiar a vida pessoal e política dos moradores.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Nesta sexta-feira, 27/01, ocorrerá reunião do Comando de Greve dos Estudantes da USP às 18h na FAU

Na próxima sexta-feira, dia 27/01, será realizada uma nova reunião do Comando de Greve Geral dos Estudantes da USP às 18h na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.

Após a reunião, ocorrerá, a partir das 22h, o Sarau da Moradia Retomada, no Bloco G do CRUSP, com poesia, música e cerveja.

Saiba mais sobre o Sarau: http://www.facebook.com/events/369923959689004/

Participe!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Não à desocupação da Moradia Retomada!

     Os estudantes que moram na Moradia Retomada estão em estado de alerta devido a ameça da reitoria de desocupação do espaço com o uso da tropa de choque da PM. Há quase dois anos,  parte do bloco G, que havia sido tomado dos estudantes pela reitoria, foi reocupado por estudantes que ao entrarem na universidade não tiveram a sua necessidade de permanência atendida. Desde então, a reitoria tratou a luta pelo atendimento dessas reivindicações como caso de polícia, tendo inclusive eliminado da universidade 8 estudantes que foram acusados de participar dessa luta, com base em um decreto da ditadura militar que estabelece punições para atos políticos. Há claros indícios de que a reitoria planeja executar essa ação durante essas férias, justamente pelo fato da universidade estar mais vazia, assim como ocorreu no fechamento do Centro de vivência estudantil do DCE. 

     O fato é que na USP todos anos cerca de 800 estudantes que precisam não tem o direito a moradia atendido. Em contrapartida, a reitoria gasta verbas milionárias com serviços de espionagem, dezenas de processos jurídicos, obras faraônicas e até tapetes de 32 mil reais. Para garantir essa desigualdade, o uso da força policial sempre se fez necessária. Vemos isso quando recentemente a Tropa de Choque invadiu e massacrou as famílias do Bairro Pinheirinho em São José dos Campos e também no final do ano passado quando a pedido do reitor, o governo do Estado enviou a USP mais de 400 policias para desocupar violentamente a reitoria onde estudantes protestavam contra a política de elitização e repressão estabelecida na universidade.

     Por isso, conscientes de que o direito a permanência estudantil no Brasil só foi conquistado por meio de lutas, resistiremos até o fim contra mais esse ataque do reitor fascista João Grandino Rodas que atua contra um direito que é inclusive garantido pela constituição federal. Fazemos um chamado a todos estudantes, em especial os moradores do Crusp e também aos trabalhadores e professores da USP frente à possibilidade de mais esse ataque.

     Não vamos abandonar essa luta, resistiremos até o fim!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Professor da UFSJ apoia a luta dos estudantes em greve da USP

Prezado Comando de Greve dos Estudantes da USP,

Minha solidariedade à luta de vocês. Uma universidade não é lugar para a vigilância constante da Polícia Militar, mas de vigilância especializada e sob controle da própria reitoria. Nunca vi, em minha vida acadêmica, um exemplo desses. Toda universidade tem sistema de segurança próprio.

Saudações universitárias,

Prof. Dr. Afonso de Alencastro Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ)

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Total repúdio à sabotagem criminosa no SINTUSP


Conforme denúncias do próprio Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), e repercussão na mídia nacional, no último dia 12/01, esse sindicato foi alvo de um criminoso atentado. No início do dia os funcionários encontraram um enorme vazamento de gás, provocado intencionalmente, e uma de suas salas, onde se encontram documentos internos, revirada. Como relatado, não havia sinal de arrombamento, nem furto de qualquer objeto de valor, deixando claras as motivações políticas dessa ação, que poderia ter provocado a morte de funcionários, diretores e estudantes que frequentam aquele espaço.

Esse atentado ocorreu logo após a agressão e ameaça armada de um estudantes negro no espaço do DCE por policiais militares, caso que ganhou repercussão nacional e no qual o SINTUSP interveio contra a polícia, e sobre o qual a reitoria, responsável pela presença da PM no campus, violando a autonomia universitária, nunca se pronunciou. Também recentemente a imprensa publicou provas de espionagem e arapongagem contra esse sindicato e os estudantes e professores organizados politicamente, uma prática que era tão comum, na ditadura militar, quanto as retaliações “extra-oficiais” das forças repressivas aos sindicatos e ativistas.

A luta em que seguimos desde os últimos meses do ano passado é justamente contra os processos políticos na USP, muitos deles contra os trabalhadores e seu sindicato, como o que resultou na demissão inconstitucional de Brandão, diretor do SINTUSP, e contra a presença da PM na USP, cujas consequências vemos nesses episódios, bem como pela anulação dos inquéritos contra os 72 estudantes e trabalhadores presos políticos da USP e a recente expulsão de 6 estudantes por lutarem por moradia e permanência estudantil.

Repudiamos duramente essa sabotagem, que poderia ter resultado na morte de dezenas de pessoas. Responsabilizamos a reitoria e o governo, que mantêm a PM na USP, pela integridade física dos diretores e funcionários do SINTUSP, e de todos que mantêm ali uma referência de sua luta.

Comando de Greve dos Estudantes da USP – 23/01

Pinheirinho, Cracolândia e USP: em vez de política, polícia!

Raquel Rolnik

Domingo, 22 de janeiro de 2012, 6h da manhã, São José dos Campos (SP). Milhares de homens, mulheres, crianças e idosos moradores da ocupação Pinheirinho são surpreendidos por um cerco formado por helicópteros, carros blindados e mais de 1.800 homens armados da Polícia Militar. Além de terem sido interditadas as saídas da ocupação, foram cortados água, luz e telefone, e a ordem era que famílias se recolhessem para dar início ao processo de retirada. Determinados a resistir — já que a reintegração de posse havia sido suspensa na sexta feira  - os moradores não aceitaram o comando, dando início a uma situação  dramaticamente violenta  que se prolongou durante todo o dia e que teve como resultado famílias desabrigadas, pessoas feridas, detenções e rumores, inclusive, sobre a existência de mortos.

Nos últimos 08 anos, os moradores da ocupação lutam pela sua permanência na área. Ao longo desse tempo, eles buscaram firmar acordos com instâncias governamentais para que fosse promovida a regularização fundiária da comunidade, contando para isto com o fato de que o terreno tem uma dívida  milionária de IPTU com a prefeitura. O terreno pertence à massa falida da empresa Selecta, cujo proprietário é o especulador financeiro Naji Nahas, já investigado e temporariamente preso pela Polícia Federal na operação Satiagraha. No fim da semana, várias foram as idas e vindas judiciais favoráveis e contrárias à reintegração, assim como as tratativas entre governo federal, prefeitura, governo de Estado e parlamentares para encontrar uma saída pacífica para o conflito.Com o processo de negociação em curso e com posicionamentos contraditórios da Justiça, o governo do Estado decide armar uma operação de guerra para encerrar o assunto.


03 de janeiro de 2012, região da Luz,  centro de São Paulo. A Polícia da Militar inicia uma ação de "limpeza" na região denominada pela prefeitura como Cracolândia. Em 14 dias de ação, mais de 103 usuários de drogas e frequentadores da região foram presos pela polícia  com uso da cavalaria, spray de pimenta e muita truculência. Em seguida, mais de trinta prédios foram lacrados e alguns demolidos. Esta região é objeto de um projeto de "revitalização" por parte da prefeitura de São Paulo, que pretende concedê-la "limpinha" para a iniciativa privada construir torres de escritório e moradia e um teatro de ópera e dança no local. Moradores dos imóveis lacrados foram intimados a deixar a área mesmo sem ter para onde ir. Comerciantes que atuam no maior polo de eletroeletrônicos da América Latina, a Santa Efigênia , assim como os moradores que há décadas vivem ali, vêm tentando, desde 2010, bloquear a implantação deste projeto, já que este desconsidera absolutamente suas demandas.

08 de novembro de 2011, 05h10 da manhã, Cidade Universitária, São Paulo. Um policial aponta a arma para uma estudante de braços levantados, a tropa de choque entra no prédio e arromba portas (mesmo depois de a polícia já estar lá dentro), sem deixar ninguém mais entrar (nem a imprensa, diga-se de passagem), nem sair, tudo com muita truculência. Este foi o início do processo de desocupação da Reitoria da Universidade de São Paulo, ocupada por estudantes em protesto à presença da PM no Campus. Os estudantes são surpreendidos por um cerco formado pela tropa de choque e cavalaria, totalizando mais de 300 integrantes da Polícia Militar. Depois de horas de ação violenta, são retirados do prédio e levados presos mais de 73 estudantes. Camburão e helicópteros acompanham a ação.

O que estes três episódios recentes e lamentáveis têm em comum?


Os três eventos envolvem conflitos na gestão e ocupação do território. Os três são situações complexas, que demandariam um conjunto de políticas de curto, médio e longo prazo para serem enfrentados. Os três requerem um esforço enorme de mediação e negociação. Entretanto, qual é a resposta para esta complexidade conflituosa? A violência, a supressão do diálogo, o acirramento do conflito.


Alguém poderia dizer — mas por quê os ocupantes do Pinheirinho resistiram? Por que não saíram imediatamente, evitando os feridos e as feridas da confrontação?


Porque sabem que, para quem foi "desocupado" ou" lacrado" nestas e outras reintegrações e "limpezas", sobra a condição de sem-teto. Ou seja, para quem promoveu a reintegração ou a limpeza, o fundamental é ter o local vazio, e não o destino de quem estava lá, muitos menos as razões que levaram aquelas pessoas a estar lá naquela condição e seu enfrentamento e resolução. "Resolver" a questão é simplesmente fazer desaparecer o "problema" da paisagem.

Mais grave ainda, nestas situações a suposta "ilegalidade" ( ocupação de terra/uso de drogas) é motivo suficiente para promover todo e qualquer  tipo de violação de leis e direitos em nome da ordem, em um retrocesso vergonhoso dos avanços da democracia no país.

Foto do ATO que ocorreu ontem, 22/01, na Av. Paulista contra a desapropriação de Pinheirinho


domingo, 22 de janeiro de 2012

Ato contra a desocupação ilegal de Pinheirinho hoje, 22/01, ås 17h no MASP

Diante da violenta e ilegal reintegração de posse em Pinheirinho, está sendo convocado um ATO hoje, 22/01, com concentração às 17h no vão do MASP na Avenida Paulista.


Participe! Todos à ao MASP!


Mais informações: http://www.facebook.com/events/364558500226433/

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Ato contra repressão policial na próxima quarta-feira, dia 25/01, às 10h no Pátio do Colégio (Centro de SP)

Na próxima quarta-feira, 25/01, os estudantes da USP, a partir de deliberação da última reunião do Comando de Greve, se incorporarão ao ato "Especulação extermina: basta de trevas na Luz", contra repressão policial na cracolândia, que ocorrerá no centro de SP, com concentração às 8h na Praça da Sé e início às 10h no Pátio do Colégio.

Para mais informações, acesse:

http://www.facebook.com/events/338723706147453/

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Delegada do 93º DP afirma que já foram abertos dois inquéritos sobre ocupação da Reitoria da USP

Estudantes poderão ser obrigados por policiais a prestar depoimento nos próximos dias

A delegada do 93º DP, localizado próximo ao campus Butantã da USP, afirmou hoje, 19/01, a um dos advogados do Comando de Greve dos Estudantes que foram abertos dois inquéritos sobre a ocupação da reitoria dessa universidade, que ocorreu em novembro de 2011. Um dos inquéritos, relacionado a danos ao patrimônio público (que teriam sido cometidos dentro do prédio da reitoria) foi aberto nessa delegacia. Nesse mesmo inquérito também serão apurados danos às viaturas da polícia.

Ainda segundo a delegada, nos últimos anos, os estudantes da USP que foram chamados para depor por outros processos judiciais não compareceram ao local. Porém, dessa vez ela pedirá ao juiz uma intimação coercitiva, o que permitirá que a polícia vá atrás dos estudantes e leve-os até a delegacia, garantindo que o depoimento aconteça. Pelo menos três estudantes já teriam sido listados e serão intimados nos próximos dias.

O outro inquérito, que teria relação com os explosivos (coquetéis molotov) supostamente encontrados pela polícia durante a reintegração de posse do prédio, foi aberto na 91º DP, próximo à CEAGESP.

Comando de Greve da USP visita comunidade do Pinheirinho em apoio à resistência dos moradores

Campanha financeira


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Participe da reunião da Comissão de Finanças hoje, 18/01, às 18h

Hoje, 18/01, às 18h no espaço verde da Sociais/Filosofia ocorrerá a reunião da comissão de finanças do Comando de Greve. Participe!

Errata: Reunião da comissão de finanças será hoje, quarta-feira, 18/01 às 18h

Diferentemente do que divulgado anteriormente, a reunião da comissão de finanças do Comando de Greve ocorrerá hoje, dia 18/01, às 18h no espaço verde do prédio dos cursos Sociais/Filosofia. Participe!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Carta aberta à comunidade da USP


Na última segunda-feira, dia 09 de janeiro, um policial militar apontou uma arma para um estudante da universidade. O PM exigia que o jovem mostrasse sua carteirinha dentro do espaço de vivência do DCE. Também foi registrada uma agressão da Guarda Universitária contra outra estudante. Em nenhum dos casos, os estudantes reagiram.

Podemos dizer que os incidentes daquela semana são apenas mais um exemplo da política de segurança do Reitor João Grandino Rodas. Novamente, como no caso dos três estudantes abordados no estacionamento da FFLCH, em outubro do ano passado, a PM agiu contra os estudantes e não para zelar por sua suposta segurança. É preciso dizer: tais ações são ilegais, ferem direitos individuais básicos da nossa sociedade. Essa opinião não é apenas nossa, coincide com a apresentada recentemente pela própria ouvidoria da PM, para a qual o Convênio com a USP é insustentável.

Este último episódio foi mais grave. Uma arma foi sacada contra um estudante dentro de um espaço dos estudantes, dentro do DCE-Livre da USP! Lembramos aqui que, em 2007, quando Rodas era ainda diretor da Faculdade de Direito e ordenou que o Pelotão de Choque invadisse o prédio, muitos estudantes se refugiaram no espaço do Centro Acadêmico XI de Agosto, pois ali a PM não poderia entrar -- uma tradição desde os anos da ditadura militar. Vejam que nem esse direito histórico nos é mais respeitado!

Rodas diz que não ordenou a ação. Ora, como todos sabem, isso contraria por completo o próprio Convênio USP-PM, onde ações específicas da PM dentro do campus devem ser sancionadas antes pela própria Reitoria. Independente disso, a verdade é que, se a polícia está no campus, ela vai agir cada vez mais autonomamente, com os mesmos métodos truculentos e antidemocráticos que se reproduzem aos montes nas periferias e favelas.

Assistimos assustados nas últimas semanas uma escalada repressiva-militar em nossa sociedade: a "higienização" na região da Luz no centro de São Paulo pela via da violência policial brutal, a prisão política de 16 de estudantes em Teresina-PI, as ameaças de morte a estudantes e professores em greve na UNIR, a grave tentativa de sabotagem ao SINTUSP, a ameaça permanente de desapropriação da população da ocupação do Pinheirinho, em São José dos Campos...

O Comando de Greve dos estudantes da USP repudia tais métodos dentro e fora da universidade e se solidariza à luta nacional da juventude e dos trabalhadores!

Na USP, mais uma vez a autonomia universitária foi quebrada e outra grave advertência à comunidade uspiana está sendo dada! Se permitirmos tais ações antidemocráticas, em pouco tempo serão reproduzidas em diversas universidades brasileiras. Não podemos mais aceitar que Rodas e a PM imponham um cerco de repressão à mais importante universidade da América Latina sob pena de uma grande tragédia acontecer! 

Diante dos fatos, reafirmamos com todas as letras, em alto e bom som: as aulas não começarão em fevereiro de 2012! Levantaremos a greve contra Rodas, o Convênio, as 6 expulsões e os 72 estudantes indiciados. Chamamos funcionários e professores a se integrarem nessa jornada de luta contra a repressão e pelas liberdades democráticas na USP!

Comando de Greve dos Estudantes da USP
16/01/12

Ata da reunião do Comando de Greve do Estudantes da USP - 15/01/2012


83 delegados presentes

Deliberações:

Calourada / Matrícula

                  - A comissão de comunicação deverá incluir no material do comando de greve a ser entregue na matrícula a questão da permanência estudantil e a “onda repressiva” (falando sobre a ação da polícia militar na USP, Pinheirinho, Cracolândia, Teresina e UNIR).
                  - A comissão de debates deve avaliar a seguinte proposta: Que as mesas de debate sejam o mais amplas possíveis priorizando a participação de estudantes e ativistas e não professores e intelectuais.
                  - Atividade do Núcleo de Consciência Negra e da moradia retomada. Tema: Acesso, permanência e a criminalização da pobreza na USP. Sugestão de data: Quinta-feira da semana da calourada. Horário a definir.

Organização do comando

                  - O CRUSP poderá tirar delegados eleitos em assembleia na proporção de 1 delegado para cada 20 alunos como acordado.
                  - Caso haja necessidade poderão ser chamadas reuniões extraordinárias do comando de greve. Para que a convocação seja efetivada será necessário que 50%+1 do quórum do último comando ordinário assine um termo de convocação. Para que a reunião seja iniciada será necessário um quórum mínimo de três quartos do quórum do último comando.

Atividades

                  - Foi tirada uma comissão de organização do ato do dia 25/01. Composição: Alisson (Sociais), Arielli (Letras), Luciana (Letras), Rosi (Filo), Vinícius (AV).
                  - 2° Ato Debate com o Núcleo de Consciência Negra sobre a ação preconceituosa da polícia na USP.
                  - Organização de campanha nacional contra a repressão, centralizando-se nos casos que vem ganhando apoios e que aparecem ultimamente (USP, Pinheirinho, Cracolândia, Terezina, UNIR)
                  - Incorporação à reunião do Comitê Contra a Repressão, no dia 08/02, impulsionado pelo SINTUSP.
                  - Foi tirada uma comissão para ir até a ocupação do Pinheirinho no dia 16/01 em demonstração de apoio do movimento da USP contra a repressão. Composição: Alberto, Aline, Arielli, Danilo, Edu, Elisa, Fernandão, Inara, Manuel, Mayra, Rar, Uirá, Xu.

Moções

                  - Aprovada a carta de moção de apoio à luta da Ocupação urbana do Pinheirinho.
                  - A comissão de comunicação deverá redigir uma carta sobre a repressão. Deverá ser enviada também aos meios de comunicação como pronunciamento do comando sobre os últimos fatos.
                  - A comissão de comunicação deverá escrever uma nota de repúdio à sabotagem no SINTUSP.

Outros

                  - A próxima reunião do comando será a prazo estipulado para divulgação dos valores a serem dados pelos CA´s para financiamento da calourada unificada.

Propostas que não foram referendadas e devem ser avaliadas pela comissão de comunicação

                  - Que a comissão de comunicação seja responsável por avaliar o texto do Souto Maior afim de subscrevê-lo ou não, bem como documento redigido por alunos da pós e dirigido à organizações e entidades nacionais.
                  - Fazer um vídeo assinado pelo comando com o tema “resposta dos estudantes às eliminações”.
                  - Fazer uma compilação em um vídeo de vários vídeos que estão na internet mostrando a repressão policial a estudantes (inclusive Teresina, Rondônia), a reintegração de posse da reitoria da USP. Um vídeo-bomba assinado pelos alunos grevistas da USP.

Moção de apoio à luta de Ocupação urbana do Pinheirinho


Nós, estudantes da USP reunidos no comando de greve declaramos nosso total apoio à resistência popular na Ocupação urbana do Pinheirinho, em São José dos Campos.

Mais de 1600 famílias ocupam, desde 2004, um terreno abandonado em uma legítima luta pelo direito à moradia. Desde o final de 2011, a prefeitura e o governo do estado, dirigidos pelo PSDB, armam um verdadeiro banho de sangue nesta comunidade a partir da reintegração de posse da ocupação, que conta com mais de 9000 pessoas. Nas duas últimas semanas, a comunidade do Pinheirinho vive em alerta constante e começa a organizar a resistência à desocupação.

Nós da USP estamos em luta contra a repressão na universidade. O mesmo governo e a mesma polícia que pretende desalojar milhares de pessoas em São José dos Campos, fecham o espaço dos estudantes, prendem e expulsam lutadores que defendem o projeto de uma USP pública, gratuita, democrática e a serviço dos trabalhadores. Diante disso, entendemos que nossa luta é a mesma e somamos nossas forças às dos lutadores de São José dos Campos e de todo o país.

Viva a luta do Pinheirinho!

Não à reintegração de posse e à repressão aos lutadores!


Comando de Greve dos Estudantes da USP

domingo, 15 de janeiro de 2012

Participe das reuniões das comissões do Comando de Greve dessa semana


SEG 16/01 18H30
Reunião da Comissão de Comunicação
Local: Espaço verde Sociais/Filosofia

QUA 18/01 18H
Reunião da Comissão de Finanças
Local: Espaço verde Sociais/Filosofia

QUI 19/01 18h
Reunião da Comissão de Cultura
Local: vão da História/Geografia

SEX 20/01 18h
Reunião da Atividade da manhã
Local: FAU

SEX 20/01 14H
Reunião da Comissão dos Debates
Local: vão da História/Geografia

Abusos

Muita gente lamenta a violência policial, mas ressalta que os estudantes também estão errados. Já ouvi e li muito essa frase. Parece que não se pode, nem mesmo diante de imagens tão elucidativas, afirmar que é errado a polícia agredir as pessoas sem motivo, ponto final. É preciso, de alguma forma, atribuir parte da culpa à vítima. Se os estudantes não estivessem ocupando o local, nada teria acontecido. Se o estudante não tivesse erguido o punho não teria chamado a atenção do policial. Se o estudante tivesse mostrado, submissamente, a carteirinha que o PM não tinha o direito de exigir, não teria sido agredido. Se o estudante fosse branco, como se espera que sejam todos os nossos alunos, não teria sido ameaçado com um revólver. Dá para sentir a desproporção entre os “dois lados”?

É um pensamento comum na USP que os estudantes estão exagerando, passando dos limites. Em alguns momentos estão mesmo, admito. Mas quando é que não foi assim? Desde que me entendo por gente da USP – aportei aqui em 1979 – existem militantes radicais, organizações sectárias, chatos de assembléia e ações polêmicas como as ocupações de prédios. E sempre existiram os tais "soldadinhos de partido", embora na minha época não se usasse essa expressão, que eu saiba.

O bloco F do CRUSP foi ocupado quando eu era estudante. Conheço gente, hoje muito elegante, que ocupoou o Bloco F e morou lá, nas condições mais pitorescas. Participei de atividades na Reitoria ocupada por uma legião de estudantes no meu último ano de ECA, 1982. 

A diferença não é que os estudantes de hoje sejam mais radicais do que nós fomos. O problema é que hoje rebeldia virou defeito, falha de caráter e problema emocional. Quase vez menos gente vê a rebeldia como algo natural entre os jovens com senso crítico. Menos gente ainda considera a rebeldia algo necessário para o mundo, porque não chegou a viver situações em que se rebelar era a única coisa a fazer ou, se viveu, hoje acha melhor esquecer. Muita gente se acomodou, se acovardou e resolveu criar filhos mimados e fracos, com um respeito doentio à qualquer autoridade, mesmo que ilegítima.

Além das mudanças no mundo e no país, outro fator ajuda a explicar essa alergia às estrepolias estudantis: a participação nos movimentos de estudantes e funcionários na USP é bem menos do que já foi. No tempo em que muita gente participava, as pessoas estavam mais habituadas a acompanhar, manifestações políticas dos mais diferentes tipos. Sabiam como era um piquete ou uma ocupação de prédio, entendiam porque certas coisas aconteciam, estavam aqui para impedir que os mais afoitos fizessem maluquices. Mais gente testemunhava as ações polêmicas no momento em que ocorriam, o que é muito diferente de acompanhar reportagens da Globo e versões alucinadas dos fatos publicadas na Veja, sempre induzindo os desinformados a verem militantes como criminosos.





http://diadegreve.blogspot.com/



sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Reunião do Comando de Greve ocorrerá neste domingo 15/01 às 14h

A primeira reunião do Comando de Greve Geral dos Estudantes da USP de 2012 ocorrerá neste domingo, 15/01, às 14h no DCE Ocupado (ao lado do bandejão central).

A reunião é aberta a qualquer pessoa, mas só participam das deliberações os estudantes delegados eleitos nas assembleias de cursos.

Serão discutidos os eixos políticos de nossa greve, os novos ataques da Reitoria - expulsões, derrubada dos barracões, fechamento do espaço do DCE - e a organização da Calourada Unificada.

Não deixe de participar e divulgar a reunião para outros estudantes!

Obs: Para quem vem de fora de São Paulo, a estação de metrô Butantã já está funcionando normalmente.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Documentos apontam arapongagem na USP

A Fórum deste mês (já nas bancas) traz uma denúncia gravíssima e que exige investigação ampla por parte do Ministério Público e outros órgãos competentes. Um esquema de arapongagem teria sido montado para investigar a movimentação dos estudantes e do Sindicato dos trabalhadores da universidade na greve de abril de 2010.
O repórter Igor Carvalho obteve um documento produzido por uma tal “sala de crise” e enviado a Ronaldo Pena, diretor  da Divisão Técnica de Operações e Vigilância da Coordenadoria do Campus (Cocesp), a quem cabe a segurança do local.
O documento começou a ser feito no dia 28 de abril. E se inicia assim:
“1° Dia – 28/04 – Reconhecimento da unidade e dos locais de atuação nas assembleias.”
Durante os próximos 28 dias, cada passo da movimentação das lideranças do movimento foi acompanhado de perto. Com apresentação de fotos e dados com sobrenomes de pessoas, departamentos nos quais trabalham, cargos e até detalhes sobre valores arrecadados para financiar a greve. As informações antecipam encontros de líderes e até movimentos estratégicos do comando da greve.
Pelo documento, fica claro que a arapongagem não era realizada por funcionários ou prestadores de serviço da universidade. Num dos trechos, o autor do relato diz o seguinte.
“Adentramos na unidade da USP Butantã com certa dificuldade, já que era feriado e estava fechada, podendo acessar apenas alunos e funcionários com credencial. Burlada a segurança pelo HU [Hospital Universitário] por onde se entra livremente com qualquer argumento. Percorremos todos os prédios e não havia nenhum tipo de encontro ou manifestação.”
Fórum, depois de ter recebido o documento, foi checar alguns fatos descritos. Num dos trechos, por exemplo, do dia 5 de maio, o relatório aponta que: “Moradores do Crusp informaram que, se durante a greve cortarem a comida como é de costume em greve, irão invadir o bandejão”. Uma aluna, que pediu para não ser identificada, é moradora do conjunto há quatro anos e confirma a informação que consta no relatório. “Lembro muito bem, foi exatamente essa a nossa deliberação na reunião daquele dia.”
No dia 16 de maio, o 19º dia de trabalho da arapongagem, o documento fala sobre estudantes e médicos do Hospital Universitário comprando drogas na favela São Remo, localizada atrás do campus da USP. “Para entrar na USP, tivemos que burlar a segurança pelo portão da favela (local complicado). Os vigilantes têm medo de ficar no local sem proteção, muitos estudantes compram drogas no local, incluindo médicos e funcionários do Hospital Universitário.”
No dia que Fórum teve acesso a este documento (16/12/2011), coincidentemente recebeu na redação a visita do reitor João Grandino Rodas.
O coincidentemente não tem nenhuma ponta de ironia. Como havia publicado neste blogue umanota sobre o empréstimo de um tapete persa da Faculdade de Direito para a Reitoria exatamente no último dia de Rodas como diretor do Largo São Francisco e ao mesmo tempo procuramos o reitor para que ele esclarecesse a denúncia de uma compra de um outro tapete persa por 32 mil reais (matéria também na edição impressa deste mês), Rodas aceitou dar uma entrevista exclusiva para Igor Carvalho e manifestou o interesse de agendar uma visita à Fórum para que conversássemos.
Na visita, informei-o de que havia recebido a promessa de ter acesso a esta documentação que está publicada na edição deste mês. O reitor disse que poderíamos procurá-lo quando o documento estivesse em nosso poder. O contato com a assessoria de Rodas foi realizada, ainda naquela tarde, pelo editor executivo de Fórum, Glauco Faria, mas não houve resposta.
Ronaldo Pena, o destinatário do documento, confrontado com as informações obtidas pela revista, disse que a “sala de crise”, responsável pela elaboração do documento, “é passiva e consultiva e somente recebe os contextos cotidianos produzidos pelo meio natural de informações circulantes, não tem poder nenhum de mandar fazer algo e, ainda mais, ilegal, como uma escuta.”
A íntegra da reportagem, com a entrevista exclusiva de Rodas, está na edição impressa deste mês. Já em bancas.
A pergunta que fica é: o esquema policial que está invadindo a USP e outras ações contra estudantes em várias partes do Brasil não é algo que precisa de um freio de arrumação urgente?
Arapongagem ou “elaboração de documentos com contextos cotidianos” que revelam que o “investigador” burlou a segurança “é algo típico de ditaduras.
Com a palavra a comunidade uspiana, educadores, o reitor e o governador do Estado.



Fonte: Blog do Rovai - Revista Fórum

Ouvidor da polícia condena PM e pede reunião com reitor da USP

A Rádio Brasil Atual entrevistou, nesta terça-feira, 10, o ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Luiz Gonzaga Dantas. Ele comentou a agressão da Polícia Militar ao estudante da USP Nicolas Menezes, no espaço que pertence ao Diretório Central dos Estudantes, o DCE-Livre, no campus Butantã, da Cidade Universitária. Durante a invasão do espaço pelos policiais, Nicolas teve uma pistola apontada para a cabeça pelo PM. Gonzaga Dantas pretende se reunir com o reitor da USP, João Grandino Rodas, para discutir o convênio da PM com a universidade. 

COMUNICADO SINTUSP URGENTE

Criminosa tentativa de sabotagem no SINTUSP
 
Nos últimos dias a USP, novamente foi palco de cenas lamentáveis de violência decorrentes da ação truculenta e racista da Policia Militar e da Guarda Universitária contra os estudantes que se encontravam no espaço do DCE - Diretório Central dos Estudantes da USP, violência que só cessou com a chegada de diretores do SINTUSP e após acirrada discussão com os policiais e guardas universitários.
Este foi o último capitulo de uma tragédia anunciada pela assinatura de um convênio que perpetua a PM, como parte de uma verdadeira ofensiva repressiva feita por parte da reitoria e do governo através de processos administrativos, criminais e ações de espionagem contra os diretores e ativistas do SINTUSP e a estudantes que lutam em defesa de uma educação pública, de qualidade e para todos.
Ao longo de anos de luta o SINTUSP tornou-se reconhecido por sua trajetória de luta em que se empenhou junto aos estudantes, intelectuais conscientes e críticos ao projeto privatista de universidade na defesa de melhores condições de trabalho e estudo para os trabalhadores terceirizados, os setores mais explorados e, por tudo isso angariando inimigos oriundos dos setores mais conservadores e reacionários da universidade e da sociedade que vêm em nosso sindicato um obstáculo aos seus interesses e, que, portanto, deve ser combatido.
Por tudo isso, viemos por meio deste dar conhecimento a todos de fatos graves que necessitam ser denunciados: No dia 12/01/2012, ao iniciar seu funcionamento dois funcionários do SINTUSP constataram que, mesmo com os cadeados fechados e a vistoria feita no dia anterior, havia um forte cheiro de gás no local. Qual não foi sua surpresa quando identificaram que havia um enorme vazamento de gás na cozinha do sindicato em virtude de que todos (!!!) os botões do fogão industrial da entidade encontravam-se abertos. Além disso, uma das salas que contém documentos de uso interno foi encontrada com evidências nítidas de arrombamento, com pastas de documentos derrubadas pelo local.
Destacamos ainda que no final da tarde de ontem estranhamente foram vistos pelos funcionários e estudantes nos arredores do sindicato vigilantes da empresa EVIK e policiais à paisana.
Os funcionários do sindicato foram registrar Boletim de Ocorrência na Central de Segurança da USP e na 93a. Delegacia de Polícia / Butantã.A diretoria do SINTUSP encaminhou oficio á reitoria comunicando os fatos.É importante ressaltar que os cadeados e fechaduras do sindicato não se encontravam arrombados. Lembramos que tudo isto ocorre após a publicação de seis páginas da Revista Fórum de Janeiro sobre a USP, com matéria apresentando documentos que a Revista teve acesso com relatórios de agentes infiltrados sobre reuniões da diretoria do sindicato, das Associações dos Docentes da USP, além de inúmeras reuniões e Assembléias de Estudantes e Funcionários, além de monitoramento de médicos e funcionários do Hospital Universitário e até de diretores de unidades.
Até o momento não foi constatada a perda ou furto de nenhum objeto de valor, o que evidencia que esta atitude criminosa que colocou em risco a vida dos funcionários do Sintusp, dos diretores e da comunidade universitária que freqüenta este espaço só pode ser explicada por motivações políticas.  Denunciamos esta criminosa atitude de ataque ao SINTUSP, e responsabilizamos a reitoria e o governo pela integridade física dos militantes, funcionários e membros da comunidade universitária e estamos encaminhando este comunicado à comunidade universitária, entidades, parlamentares e á imprensa.
São Paulo, 12 de Janeiro de 2012.
 
Diretoria Colegiada Plena do SINTUSP

Ano novo

Mais de 5 mil amigos no Facebook

Atingimos o limite de amigos no perfil do Facebook (5 mil). Para que mais pessoas possam acompanhar e comentar as informações sobre o nosso movimento e a nossa greve, transformamos o perfil em uma página. Não deixe de curtir!


www.facebook.com/uspgreve

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Amanhã, 10/11, panfletagem na segunda fase da Fuvest

Amanhã, 10/11, será realizada uma panfletagem na segunda fase da Fuvest para informar aos futuros novos alunos sobre a nossa greve. A concentração será às 11h no DCE Ocupado.

PM agride estudante durante fechamento do espaço do DCE








"me pagam R$6000 reais para fazer isto". PM diz isto entanto maltrata outra estudante hoje, é o policial que esta sem identificação.




"me pagam R$6000 reais para fazer isto". PM diz isto entanto maltrata outra estudante hoje, é o policial que esta sem identificação.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A USP continua militarizada e Reitor invade espaço estudantil

O Reitor da USP e a Policia Militar voltaram a causar confronto com os estudantes. Houve agressão contra estudantes e novas tentativas de prisões políticas na cidade universitária.
Hoje, no período da tarde, o Reitor João Grandino Rodas foi pessoalmente ao espaço estudantil, conhecido como “DCE ocupado”, que a Reitoria da USP pretende controlar e gerir, e foi abordado pacificamente por estudantis que estavam no local (veja link. Rodas existe! http://www.youtube.com/watch?v=1V3iOGgVEwI&context=C3ad13b3ADOEgsToPDskI3Geky0S_tw1ls7A7a4DLU). 


Sendo questionado pelas eliminações de seis estudantes no mês de dezembro, a falta de vagas na moradia e a sua gestão não transparente da Universidade, se esquivou de todas as perguntas.

Logo após de deixar o local, por volta das duas horas da tarde, diversas viaturas da guarda universitária e a base “comunitária” móvel da Policia Militar chegaram ao espaço, impedindo estudantes de entrarem.


 A situação se agravou e duas estudantes, estando uma delas grávida, foram agredidas por membros da Guarda Universitária na presença de policiais militares, que se negaram a registrar o flagrante. (veja link. A PM invade espaço estudantil, vídeo e fotos: http://www.youtube.com/watch?v=6QQCVWMvFwo&context=C343c351ADOEgsToPDskJ757gb2w-xWWJcdGCbApah, https://www.facebook.com/media/set/?set=a.144516172328590.30916.100003106232536&type=1 ).

As ações da PM, expressam que o real motivo da sua presença no Campus não é garantir a segurança de ninguém, mais sim garantir a implementação de todos os projetos de privatização da Universidade, defendendo todas as ações da reitoria da USP.
Na tarde de ontem, a PM esteve no local, a mando da Reitoria, e expulsou jovens que acampavam pacificamente dentro do prédio, quebrou cadeados, portas e objetos. No presente momento a guarda universitária e a polícia permanecem no espaço dos estudantes para impedir qualquer entrada e garantir que o prédio seja lacrado com tapumes e fique sob controle da Reitoria da USP. (Veja link do DCE Ocupado e saiba a historia do espaço: http://dceocupado.blogspot.com/).

No mesmo dia, no período da manhã, diversos estudantes moradores do CRUSP – conjunto residencial da USP – pediram esclarecimentos à universidade acerca de venenos para ratos que foram espalhados pelos corredores da moradia estudantil e já ocasionaram a morte de alguns animais e a intoxicação de uma criança. As denúncias da grave situação podem ser vistas no vídeo Veneno no Crusp http://www.youtube.com/watch?v=GfXa5-M4DGs&context=C35ece48ADOEgsToPDskIz6IUijpgfVt1a_A1sYVA7. Até o momento a administração da universidade não tomou nenhuma providencia.

Esse mês de janeiro está sendo marcado por uma onda de ataques da Reitoria da USP ao movimento estudantil, que de maneira organizada segue na resistência e na luta com uma greve que já dura 60 dias.

Rodas e PM lacram espaço do DCE Ocupado

Hoje, 6/01, a PM e a Guarda Universitária apareceram no espaço do DCE Ocupado, espaço estudantil, e confiscaram objetos que estavam sendo utilizados para a realização de festas estudantis no local como refrigerador e aparelho de som. Além disso, as entradas do espaço foram fechadas com tapumes.

A PM estava o tempo todo presente com base móvel, motos, e um outro carro com equipamento de filmagem.



Questionados sobre o fechamento do espaço, os guardas universitários e os policiais presentes disseram que não tinham informação nenhuma sobre o assunto.


A vivência do DCE foi ocupada em 2009 após a reitoria afirmar que a autonomia desse espaço não seria mais dos estudantes. Para saber mais: http://dceocupado.blogspot.com/