Os estudantes do curso de Arquitetura, em assembleia
realizada na terça-feira 13/03, aprovaram paralisar as aulas nessa
quinta-feira, 15/03, e aderirem ao ato proposto pela última Assembleia Geral,que ocorrerá no mesmo dia às 14h em frente à Reitoria.
Na parte da manhã, será
realizado um debate sobre os eixos (reivindicações) da mobilização. Já no
período da tarde, durante o ato, foi aprovado retirar as cadeiras e mesas dos
estúdios para inviabilizar as aulas.
Além disso, também foi aprovado o indicativo para a próxima
Assembleia Geral de que o Comando Geral de Mobilização volte a ser aberto e
deliberativo por meio de delegações dos cursos.
Aberto por meio de delegações. Onde está o sentido disso? Aberto por meio de fechaduras. Estruturar a democracia como ocorre hoje no brasil, onde a representatividade é mascarada por interesses.
ResponderExcluirPudou,
ExcluirA proposta de delegados, na verdade, não é uma fechadura e não está baseada na atual forma de democracia que hoje ocorre na política nacional do país. É totalmente diferente.
A proposta garante que a reunião seja aberta a participação de qualquer estudante. Entretanto, a diferença está na votação.
O objetivo é garantir que cada curso possua votos de acordo com o número de estudantes que participou da última assembleia.
Por exemplo: se a assembleia de Arquitetura contou com a presença de 400 estudantes, terá direito a 20 votos. Já a assembleia da Física que contou com 120 estudantes, terá direito a 6 votos.
Assim, qualquer estudante pode ir à reunião do Comando. E terá garantido que o seu curso tenha direito a votos que representem a mobilização real existente.
Essa forma de funcionamento está explicada na segunda edição do jornal USPemGreve que pode ser baixada aqui no blog.