é por aí mesmo....é ridículo que ainda tenhamos que nos preocupara com disputas de poder tão arcaicas, mas infelizmente a situação desses estudantes nos lembra que ainda vivemos em Brasil colonialistas, coronelistas e ditatorial...estamos em pleno século XXI sob um discurso de democracia, que na verdade é um cortina translúcida de dominação abusiva.
Aos discentes e docentes da usp, fica meu apoio aberto. A causa é justa! polícia é para quem precisa, as universidades públicas são lugares de utopias e esperanças de uma sociedade igualitária e auto-sustentável....
assisti até o fim... concordo com 75% das coisas ditas por esta estudante(claro, não sei a veracidade de tudo que ela fala...., mas se for verdade... concordo)... Porém, os 25% do que ela cita, é que mata os grevistas no senso comum de ter o apoio da sociedade... se a porta de entrada dessa manifestação fosse um pouquinho só diferente de como eles fizeram ser apresentadas, concerteza teria muito mais apoio e divulgação. Não estamos mais vivendo ditadura e repressão militar... e a PM no campus, como mostra o vídeo, nao é o maior problema de voces!
perfeito. A estudante em foco disse tudo no vídeo. O governo paulista permite o retorno de um vies que foi proprio da ditadura, horrorosa e assassina que tanto mal fez aos estudantes e todo o povo brasileiro. Campus universitário não é lugar pra milico . Estamos sabendo que pretendem privatizar tambem as escolas publicas como essa aí.
Mto bom! Vale a pena ver o depoimento todo de Jéssica falando das ações ditatoriais da reitoria Rodas... Só acho que o debate não deve se restringir ao movimento estudantil e à discussão sobre greve ou não... Apesar de isso ser válido também, essa é uma questão da sociedade em geral, que permite que um governador indique um reitor para uma universidade que é PÚBLICA, paga com $ público, nosso!! E... um reitor que faz faz sua gestão com base nos pilares da ditadura... Me parece que podemos tentar outros caminhos tbm, ser mais criativos... Por exemplo, o monumeto que Jéssica cita: não é possível uma denúncia em âmbito nacional por apologia à ditadura, à tortura? Como se pode admitir que no ano em que é criada uma Comissão da Verdade, um ser resolva utilizar $ público para construir um monumento em homenagem à ditadura????!!!!!
Gostei do depoimento, mas faço alguns comentários críticos:
1) Ela acusa o reitor de tentar destruir o sindicato: bem, um reitor autoritário não vai querer concorrência de um aparelho que se guia pelos mesmos princípios que ele. Por um lado é até positivo aos funcionários de 'segunda classe', que podem quem sabe se livrar de uma espécie parasita. (Segunda classe porque há dois sindicatos para funcionários na universidade, bizarrice encarada naturalmente porque uma estirpe de funcionários não aceita se misturar com a ralé - ou professor universitário se acha dono ou gerente, e não assalariado? Inclusive a naturalidade em ahver sindicatos de funcionários e de professores mostra o quão conservador é o pensamento - mesmo o de esquerda - dentro da academia).
2) "A USP afirmando isso, com um histórico de professores que se envolveram na luta justamente contra a repressão": infelizmente, há um histórico de professores favoráveis à repressão também - e tenho cá minhas dúvidas se não são maioria.
3) "Mais do que garantir a USP, mais do que garantir a sua autonomia e o seu caráter público...": caráter público da USP? Bem relativo esse público. Não está lá muito acima da de um shopping center. Umas das reivindicações mais necessárias à USP e à maioria das universidade públicas brasileiras é que elas se tornem públicas de fato - nem que na medida do possível. Um exemplo: na grande maioria, sequer as bibliotecas são públicas! (exceções à UFScar, UERJ)
4) "É greve, é a única solução, é greve": talvez seja hora de ampliar os horizontes de métodos de reivindicação (e não falo aqui de ficar tuitando ou curtindo no feicebuque), greve não tem sido uma solução muito "solucionativa" faz um bom tempo, principalmente porque não raro tem sido usado como expediente para causar e organizar a movimentação e unificação dos reivindicantes, quando deveria ser conseqüência da união de funcionários ou alunos, que já unidos e coesos entrariam em greve como alternativa extrema - pouco necessária, seria de se esperar. De qualquer forma, uma vez mobilizados em greve, não cabe questionar o agora, mas deveria se utilizar de auto-reflexão e auto-crítica para melhor agir em combates futuros. Infelizmente auto-reflexão e auto-crítica têm se mostrado coisas alienígenas à universidade pública tupiniquim.
Voces, estao de brincadeira né? quebraram a faculdade todinha, atrapalharam as aulas, o conselho resolveu acabar com os protestos, e contrariando o conselho a minoria resolveu tomar a faculdade como se fossem proprias! a faculdade fez muito bem, o reitor esta correto, uma pergunta que fica no ar, sera que os Pais da aluna que foi desligada, estão de acordo com o que a filha vez ? participar da baderna, a faculdade deveria processar os pais, e os mesmos pagarem os prejuizos.
Absurdo isto, saio do prumo com este tipo de baderna...
Vamos lá: 1º Sobre alunos com armas apontadas na cabeça é totalmente correto. Cometeram crimes, receberam ordem judicial, desacataram ordem judicial e foram tratados como criminosos que são. 2º Convênio entre a PM e a USP, por mim não deveria nem ser convênio. Quem é responsavel por defender locais públicos? A PM e a Guarda Civil Metropolitana. Por que a USP, que é pública, tem que ser diferente? 3º O caso dos três alunos que foram algemados pelos PM, eles estavam fazendo uso de entorpecentes, não vou entrar no mérito de legalização ou não da maconha(apesar de ser a favor da legalização), na lei vigente porte e uso de substancias entorpecentes é infração a lei, os usuários devem ser recolhidos para uma delegacia pra que seja feito o B.O. e para que tenha o processo civil em que eles poderão receber tratamento adequado, não considero a lei correta, mas essa é a lei. Policiais TEM que seguir a lei. 4º Sobre o monumento, é um monumento para as vítimas do golpe militar, o problema foi a placa que colocaram "revolução de 64". Não foi uma revolução, nisso concordo com você, foi um golpe de estado(considero correto o monumento, mas não a forma que a placa foi escrita). 5º Eu não sou estudante da USP, nunca fui. Mas uma coisa que eu acho estranho e só vejo na USP(principalmente nos cursos de humanas, mas não só) vocês consideram que tudo dentro da USP é política. Vocês consideram que a reitoria é de direita, os estudantes são de esquera e ai tem o confronto. Por que a reitoria não pode simplesmente ser apolítica? A reitoria pode simplesmente estar fazendo o trabalho deles. PM é uma pedida óbvia quando se trata de uma universidade pública em que casos de violência estão acontecendo cada vez com mais frequência. Não vejo nenhuma outra universidade com problemas "políticos" com a reitoria. 6º Quanto a USP deixar de ser pública, não importa quem esteja no conselho/assembléia, nunca os estudantes e professores vão aprovar isso, e se, em algum momento, tentarem fazer isso a USP inteira(e talvez boa parte de São Paulo) vai protestar, não se preocupem.
"1º Sobre alunos com armas apontadas na cabeça é totalmente correto. Cometeram crimes, receberam ordem judicial, desacataram ordem judicial e foram tratados como criminosos que são." -> Espero que você pague seus todos impostos, não ouça música nem veja vídeos pela internet (salvo os caseiros), dê a preferência aos pedestres em todas as faixas de pedestre, não xingue ninguém, mesmo em momentos de ira, depois de duas horas para não ser atendido: se qualquer desrespeito à lei é ser criminoso, dou certeza absoluta que você também o é. E há 'desrespeitos' e 'desrespeitos' às leis. Descobediência civil é expediente legítimo em sociedade democráticas. A exigência de ordem sempre e a qualquer custo é típico de regimes (e pensamentos) totalitários. É o ideal nazi-fascista (e o da Veja, e o das extremas esquerdas).
"3º O caso dos três alunos que foram algemados pelos PM, eles estavam fazendo uso de entorpecentes, não vou entrar no mérito de legalização ou não da maconha(apesar de ser a favor da legalização), na lei vigente porte e uso de substancias entorpecentes é infração a lei, os usuários devem ser recolhidos para uma delegacia pra que seja feito o B.O. e para que tenha o processo civil em que eles poderão receber tratamento adequado, não considero a lei correta, mas essa é a lei. Policiais TEM que seguir a lei." -> 1) a discussão na USP não é sobre drogas, é muito difícil entender isso? 2) Consiga 5 casos na corporação de policiais que não desrespeitem as leis, abuso de autoridade, preconceito, estacionamento em fila dupla, etc.
"5º Eu não sou estudante da USP, nunca fui. Mas uma coisa que eu acho estranho e só vejo na USP(principalmente nos cursos de humanas, mas não só) VOCÊS CONSIDERAM QUE TUDO DENTRO DA USP É POLÍTICA. Vocês consideram que a reitoria é de direita, os estudantes são de esquera e ai tem o confronto. POR QUE A REITORIA NÃO PODE SIMPLESMENTE SER APOLÍTICA? A reitoria pode simplesmente estar fazendo o trabalho deles. PM é uma pedida óbvia quando se trata de uma universidade pública em que casos de violência estão acontecendo cada vez com mais frequência. Não vejo nenhuma outra universidade com problemas "políticos" com a reitoria." -> É absolutamente impossível a reitoria ser apolítica, simplesmente porque ela ocupa um espaço de poder na sociedade. Ideal tecnocrático é uma visão de sociedade, tentativa de imposição de modus operandi, logo, é 100% político, por mais que tente se travestir de verniz neutro, recorrendo à falácia da ciência neutra, apolítica, acima do bem do mal e dos homens que a fazem. Quanto a não ver outras universidades com problemas políticos do gênero, você não vê porque a Grande Imprensa não a divulga, salvo em casos extremos, como a UFRO. Na Unicamp, por exemplo, há os mesmos problemas, com o agravante do PSOL, ocupante do DCE e agora do sindicato, serem descaradamente "agentes duplos", mais interessados em fazer um teatrinho pra tentar lançar um candidato nas próximas eleições, e os poucos integrantes de uma pretença extrema esquerda serem de uma infantilidade risível.
"6º Quanto a USP deixar de ser pública, não importa quem esteja no conselho/assembléia, nunca os estudantes e professores vão aprovar isso, e se, em algum momento, tentarem fazer isso a USP inteira(e talvez boa parte de São Paulo) vai protestar, não se preocupem." -> Quando você tem todo um grande aparato em defesa de certas políticas massacrando a população 24h por dia com a defesa da sua posição, sem direito a réplica, manipulando dados, mentindo, se esquecendo de parte dos fatos, é preocupante e temível um eventual processo de privatização da universidade - o qual não se dará de maneira descarada, a la leilão da Telebrás, mas de modo disfarçado, como "financiamento por aluno e não por instituição", que Paulo Renato defendia quando ministro da educação.
Este processo de expulsões e perseguições a estudantes, funcionários e professores vem desde muito longe. Eu me formei pelo curso de História e morei no CRUSP de 1983 a 1986. Entrei na invasão de 83 no Bloco C e fui expulso do CRUSP em 1986 com a retomada do CRUSP pela reitoria através de uma reintegração de posse. Nesta época mais de 20 estudantes foram presos e espancados pela policia militar e o reitor a serviço da repressão era José Goldemberg. Vejam que o processo de perseguição e expulsão a estudantes contrarios a política da reitoria ainda continua mas tenho certeza que esta situação irá se reverter e hoje todos temos que estar solidários aos estudantes que sofreram esta arbitrariedade. Tenha muita força Jéssica, Aline e Bruno que são os que conheço e tenham certeza que como eu muitos estão do seu lado.
PELO QUE ANDO ACOMPANHANDO, ACREDITO QUE O PROBLEMA NÃO ESTA COM A PM, A PM TEM SIM UM COMPROMISSO DE PROTEGER AS PESSOAS E EU ADORARI ME SENTIR PROTEGIDO DENTRO DA USP, A QUESTÃO ESTA DISTORCIDA E O PRINCIPAL FOCO DISSO ESTA FORA DE QUESTÃO! FORA REITORIA DEVERIA SER O TEMA DA GREVE!JA SE PERCEBEU QUE O PRINCIPAL PROBLEMA É O ATUAL REITOR! E OS ATIVISTA QUE MISTURAM AS AÇÕES EM DEFESA DO USO DE DROGAS QUE ACABOU SE TORNANDO ALGO RIDICULARIZADO PARA ESTES ALUNOS. UMA COISA ESTA BATENDO COM A OUTRA E O FOCO DA SOCIEDADE ESTA CONECTADO QUE A PROBLEMÁTICA É ESSA! A ACABA SENDO!
Professor Adrián Fanjul: Expulsão dos alunos da USP não foi submetida ao Conselho Universitário e portanto não tem respaldo da comunidade uspiana, de forma que esse ato não tem validade perante a constituição que rege a USP. Recursos são cabíveis e necessários.
Expulsão dos alunos da USP, sem a participação do Conselho Universitário, fere as leis da autarquia uspiana! Portanto, é direito e dever dos expulsos abrir um processo pela incostitucionalidade desse ato.
Para saber mais em: http://www.viomundo.com.br/denuncias/professor-adrian-fanjul-expulsao-dos-alunos-da-usp-nao-foi-submetida-ao-conselho-universitario.html
é por aí mesmo....é ridículo que ainda tenhamos que nos preocupara com disputas de poder tão arcaicas, mas infelizmente a situação desses estudantes nos lembra que ainda vivemos em Brasil colonialistas, coronelistas e ditatorial...estamos em pleno século XXI sob um discurso de democracia, que na verdade é um cortina translúcida de dominação abusiva.
ResponderExcluirAos discentes e docentes da usp, fica meu apoio aberto. A causa é justa! polícia é para quem precisa, as universidades públicas são lugares de utopias e esperanças de uma sociedade igualitária e auto-sustentável....
ResponderExcluirassisti até o fim... concordo com 75% das coisas ditas por esta estudante(claro, não sei a veracidade de tudo que ela fala...., mas se for verdade... concordo)... Porém, os 25% do que ela cita, é que mata os grevistas no senso comum de ter o apoio da sociedade... se a porta de entrada dessa manifestação fosse um pouquinho só diferente de como eles fizeram ser apresentadas, concerteza teria muito mais apoio e divulgação. Não estamos mais vivendo ditadura e repressão militar... e a PM no campus, como mostra o vídeo, nao é o maior problema de voces!
ResponderExcluirperfeito. A estudante em foco disse tudo no vídeo. O governo paulista permite o retorno de um vies que foi proprio da ditadura, horrorosa e assassina que tanto mal fez aos estudantes e todo o povo brasileiro. Campus universitário não é lugar pra milico . Estamos sabendo que pretendem privatizar tambem as escolas publicas como essa aí.
ResponderExcluirMto bom! Vale a pena ver o depoimento todo de Jéssica falando das ações ditatoriais da reitoria Rodas...
ResponderExcluirSó acho que o debate não deve se restringir ao movimento estudantil e à discussão sobre greve ou não... Apesar de isso ser válido também, essa é uma questão da sociedade em geral, que permite que um governador indique um reitor para uma universidade que é PÚBLICA, paga com $ público, nosso!! E... um reitor que faz faz sua gestão com base nos pilares da ditadura...
Me parece que podemos tentar outros caminhos tbm, ser mais criativos... Por exemplo, o monumeto que Jéssica cita: não é possível uma denúncia em âmbito nacional por apologia à ditadura, à tortura? Como se pode admitir que no ano em que é criada uma Comissão da Verdade, um ser resolva utilizar $ público para construir um monumento em homenagem à ditadura????!!!!!
Juntei algumas notícias e escrevi uma notícia na Wikinews. Deem uma olhada e digam o que vocês acham:
ResponderExcluirhttp://pt.wikinews.org/wiki/Universidade_de_S%C3%A3o_Paulo_expulsa_estudantes?dpl_id=34928
Gostei do depoimento, mas faço alguns comentários críticos:
ResponderExcluir1) Ela acusa o reitor de tentar destruir o sindicato: bem, um reitor autoritário não vai querer concorrência de um aparelho que se guia pelos mesmos princípios que ele.
Por um lado é até positivo aos funcionários de 'segunda classe', que podem quem sabe se livrar de uma espécie parasita. (Segunda classe porque há dois sindicatos para funcionários na universidade, bizarrice encarada naturalmente porque uma estirpe de funcionários não aceita se misturar com a ralé - ou professor universitário se acha dono ou gerente, e não assalariado? Inclusive a naturalidade em ahver sindicatos de funcionários e de professores mostra o quão conservador é o pensamento - mesmo o de esquerda - dentro da academia).
2) "A USP afirmando isso, com um histórico de professores que se envolveram na luta justamente contra a repressão": infelizmente, há um histórico de professores favoráveis à repressão também - e tenho cá minhas dúvidas se não são maioria.
3) "Mais do que garantir a USP, mais do que garantir a sua autonomia e o seu caráter público...": caráter público da USP? Bem relativo esse público. Não está lá muito acima da de um shopping center.
Umas das reivindicações mais necessárias à USP e à maioria das universidade públicas brasileiras é que elas se tornem públicas de fato - nem que na medida do possível. Um exemplo: na grande maioria, sequer as bibliotecas são públicas! (exceções à UFScar, UERJ)
4) "É greve, é a única solução, é greve": talvez seja hora de ampliar os horizontes de métodos de reivindicação (e não falo aqui de ficar tuitando ou curtindo no feicebuque), greve não tem sido uma solução muito "solucionativa" faz um bom tempo, principalmente porque não raro tem sido usado como expediente para causar e organizar a movimentação e unificação dos reivindicantes, quando deveria ser conseqüência da união de funcionários ou alunos, que já unidos e coesos entrariam em greve como alternativa extrema - pouco necessária, seria de se esperar.
De qualquer forma, uma vez mobilizados em greve, não cabe questionar o agora, mas deveria se utilizar de auto-reflexão e auto-crítica para melhor agir em combates futuros. Infelizmente auto-reflexão e auto-crítica têm se mostrado coisas alienígenas à universidade pública tupiniquim.
Voces, estao de brincadeira né?
ResponderExcluirquebraram a faculdade todinha, atrapalharam as aulas, o conselho resolveu acabar com os protestos, e contrariando o conselho a minoria resolveu tomar a faculdade como se fossem proprias!
a faculdade fez muito bem, o reitor esta correto, uma pergunta que fica no ar, sera que os Pais da aluna que foi desligada, estão de acordo com o que a filha vez ? participar da baderna, a faculdade deveria processar os pais, e os mesmos pagarem os prejuizos.
Absurdo isto, saio do prumo com este tipo de baderna...
Vamos lá:
ResponderExcluir1º Sobre alunos com armas apontadas na cabeça é totalmente correto. Cometeram crimes, receberam ordem judicial, desacataram ordem judicial e foram tratados como criminosos que são.
2º Convênio entre a PM e a USP, por mim não deveria nem ser convênio. Quem é responsavel por defender locais públicos? A PM e a Guarda Civil Metropolitana. Por que a USP, que é pública, tem que ser diferente?
3º O caso dos três alunos que foram algemados pelos PM, eles estavam fazendo uso de entorpecentes, não vou entrar no mérito de legalização ou não da maconha(apesar de ser a favor da legalização), na lei vigente porte e uso de substancias entorpecentes é infração a lei, os usuários devem ser recolhidos para uma delegacia pra que seja feito o B.O. e para que tenha o processo civil em que eles poderão receber tratamento adequado, não considero a lei correta, mas essa é a lei. Policiais TEM que seguir a lei.
4º Sobre o monumento, é um monumento para as vítimas do golpe militar, o problema foi a placa que colocaram "revolução de 64". Não foi uma revolução, nisso concordo com você, foi um golpe de estado(considero correto o monumento, mas não a forma que a placa foi escrita).
5º Eu não sou estudante da USP, nunca fui. Mas uma coisa que eu acho estranho e só vejo na USP(principalmente nos cursos de humanas, mas não só) vocês consideram que tudo dentro da USP é política. Vocês consideram que a reitoria é de direita, os estudantes são de esquera e ai tem o confronto. Por que a reitoria não pode simplesmente ser apolítica? A reitoria pode simplesmente estar fazendo o trabalho deles. PM é uma pedida óbvia quando se trata de uma universidade pública em que casos de violência estão acontecendo cada vez com mais frequência. Não vejo nenhuma outra universidade com problemas "políticos" com a reitoria.
6º Quanto a USP deixar de ser pública, não importa quem esteja no conselho/assembléia, nunca os estudantes e professores vão aprovar isso, e se, em algum momento, tentarem fazer isso a USP inteira(e talvez boa parte de São Paulo) vai protestar, não se preocupem.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir"1º Sobre alunos com armas apontadas na cabeça é totalmente correto. Cometeram crimes, receberam ordem judicial, desacataram ordem judicial e foram tratados como criminosos que são."
ResponderExcluir-> Espero que você pague seus todos impostos, não ouça música nem veja vídeos pela internet (salvo os caseiros), dê a preferência aos pedestres em todas as faixas de pedestre, não xingue ninguém, mesmo em momentos de ira, depois de duas horas para não ser atendido: se qualquer desrespeito à lei é ser criminoso, dou certeza absoluta que você também o é.
E há 'desrespeitos' e 'desrespeitos' às leis. Descobediência civil é expediente legítimo em sociedade democráticas. A exigência de ordem sempre e a qualquer custo é típico de regimes (e pensamentos) totalitários. É o ideal nazi-fascista (e o da Veja, e o das extremas esquerdas).
"3º O caso dos três alunos que foram algemados pelos PM, eles estavam fazendo uso de entorpecentes, não vou entrar no mérito de legalização ou não da maconha(apesar de ser a favor da legalização), na lei vigente porte e uso de substancias entorpecentes é infração a lei, os usuários devem ser recolhidos para uma delegacia pra que seja feito o B.O. e para que tenha o processo civil em que eles poderão receber tratamento adequado, não considero a lei correta, mas essa é a lei. Policiais TEM que seguir a lei."
-> 1) a discussão na USP não é sobre drogas, é muito difícil entender isso?
2) Consiga 5 casos na corporação de policiais que não desrespeitem as leis, abuso de autoridade, preconceito, estacionamento em fila dupla, etc.
"5º Eu não sou estudante da USP, nunca fui. Mas uma coisa que eu acho estranho e só vejo na USP(principalmente nos cursos de humanas, mas não só) VOCÊS CONSIDERAM QUE TUDO DENTRO DA USP É POLÍTICA. Vocês consideram que a reitoria é de direita, os estudantes são de esquera e ai tem o confronto. POR QUE A REITORIA NÃO PODE SIMPLESMENTE SER APOLÍTICA? A reitoria pode simplesmente estar fazendo o trabalho deles. PM é uma pedida óbvia quando se trata de uma universidade pública em que casos de violência estão acontecendo cada vez com mais frequência. Não vejo nenhuma outra universidade com problemas "políticos" com a reitoria."
-> É absolutamente impossível a reitoria ser apolítica, simplesmente porque ela ocupa um espaço de poder na sociedade. Ideal tecnocrático é uma visão de sociedade, tentativa de imposição de modus operandi, logo, é 100% político, por mais que tente se travestir de verniz neutro, recorrendo à falácia da ciência neutra, apolítica, acima do bem do mal e dos homens que a fazem.
Quanto a não ver outras universidades com problemas políticos do gênero, você não vê porque a Grande Imprensa não a divulga, salvo em casos extremos, como a UFRO. Na Unicamp, por exemplo, há os mesmos problemas, com o agravante do PSOL, ocupante do DCE e agora do sindicato, serem descaradamente "agentes duplos", mais interessados em fazer um teatrinho pra tentar lançar um candidato nas próximas eleições, e os poucos integrantes de uma pretença extrema esquerda serem de uma infantilidade risível.
"6º Quanto a USP deixar de ser pública, não importa quem esteja no conselho/assembléia, nunca os estudantes e professores vão aprovar isso, e se, em algum momento, tentarem fazer isso a USP inteira(e talvez boa parte de São Paulo) vai protestar, não se preocupem."
-> Quando você tem todo um grande aparato em defesa de certas políticas massacrando a população 24h por dia com a defesa da sua posição, sem direito a réplica, manipulando dados, mentindo, se esquecendo de parte dos fatos, é preocupante e temível um eventual processo de privatização da universidade - o qual não se dará de maneira descarada, a la leilão da Telebrás, mas de modo disfarçado, como "financiamento por aluno e não por instituição", que Paulo Renato defendia quando ministro da educação.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste processo de expulsões e perseguições a estudantes, funcionários e professores vem desde muito longe. Eu me formei pelo curso de História e morei no CRUSP de 1983 a 1986. Entrei na invasão de 83 no Bloco C e fui expulso do CRUSP em 1986 com a retomada do CRUSP pela reitoria através de uma reintegração de posse. Nesta época mais de 20 estudantes foram presos e espancados pela policia militar e o reitor a serviço da repressão era José Goldemberg. Vejam que o processo de perseguição e expulsão a estudantes contrarios a política da reitoria ainda continua mas tenho certeza que esta situação irá se reverter e hoje todos temos que estar solidários aos estudantes que sofreram esta arbitrariedade. Tenha muita força Jéssica, Aline e Bruno que são os que conheço e tenham certeza que como eu muitos estão do seu lado.
ResponderExcluirPELO QUE ANDO ACOMPANHANDO, ACREDITO QUE O PROBLEMA NÃO ESTA COM A PM, A PM TEM SIM UM COMPROMISSO DE PROTEGER AS PESSOAS E EU ADORARI ME SENTIR PROTEGIDO DENTRO DA USP, A QUESTÃO ESTA DISTORCIDA E O PRINCIPAL FOCO DISSO ESTA FORA DE QUESTÃO! FORA REITORIA DEVERIA SER O TEMA DA GREVE!JA SE PERCEBEU QUE O PRINCIPAL PROBLEMA É O ATUAL REITOR! E OS ATIVISTA QUE MISTURAM AS AÇÕES EM DEFESA DO USO DE DROGAS QUE ACABOU SE TORNANDO ALGO RIDICULARIZADO PARA ESTES ALUNOS. UMA COISA ESTA BATENDO COM A OUTRA E O FOCO DA SOCIEDADE ESTA CONECTADO QUE A PROBLEMÁTICA É ESSA! A ACABA SENDO!
ResponderExcluirProfessor Adrián Fanjul: Expulsão dos alunos da USP não foi submetida ao Conselho Universitário e portanto não tem respaldo da comunidade uspiana, de forma que esse ato não tem validade perante a constituição que rege a USP. Recursos são cabíveis e necessários.
ResponderExcluirExpulsão dos alunos da USP, sem a participação do Conselho Universitário, fere as leis da autarquia uspiana! Portanto, é direito e dever dos expulsos abrir um processo pela incostitucionalidade desse ato.
Para saber mais em: http://www.viomundo.com.br/denuncias/professor-adrian-fanjul-expulsao-dos-alunos-da-usp-nao-foi-submetida-ao-conselho-universitario.html